sábado, 10 de maio de 2008

Imigrantes representam 4,8% do desemprego

in Jornal de Notícias


Os brasileiros e os europeus de Leste são (também) os mais vulneráveis ao desemprego em Portugal. No biénio 2005-2006, búlgaros, romenos, moldavos e brasileiros registam os maiores aumentos no número de desempregados, enquanto na maioria dos outros grupos de estrangeiros há, no mesmo período, uma descida.

De acordo com o relatório nacional sobre Migrações para a OCDE, "a presente situação de estagnação económica é particularmente negativa para os trabalhadores do Leste europeu", muito concentrados em sectores que reduziram a oferta de emprego após 2004, como a construção e obras públicas.

Olhando para os números absolutos, o total de estrangeiros inscritos em centros de emprego tem vindo sempre a crescer desde 2001, mas fazendo a ponderação em relação ao "stock" total de imigrantes 2006 mostra "os primeiros sinais de declínio".

Os imigrantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e os da União Europeia foram os que registaram as mais acentuadas reduções no número de desempregados no biénio 2005-06, com Angola e Reino Unido a liderar.

No caso de Angola, não só tem a maior diminuição percentual, como é a recuperação mais "simbólica", já que por nacionalidades é a quarta mais atingida pelo problema. Em termos absolutos, Brasil lidera destacado, com um total de 4.952 desempregados inscritos. Um número expressivo que representa 22,8% do total de estrangeiros registados pelo Instituto de Emprego. Estes, por seu turno, respondem por 4,8% do total do desemprego "oficial".


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