Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP) referiu que esta decisão remonta a 29 de Fevereiro quando a administração da empresa deu por terminado o processo de revisão dos salários dos trabalhadores, declarando que iria aplicar "por acto de gestão um aumento de apenas 2,5 por cento na tabela salarial, deixando de fora todas as outras rubricas que fazem parte integrante dos salários dos trabalhadores.
"Esta decisão resultou, segundo o sindicato, numa "perda do poder de compra" dos trabalhadores visto que o aumento salarial médio por trabalhador foi de 1,9 por cento, valor muito abaixo da inflação, o que originou uma desvalorização dos seus salários reais.
A 28 de Fevereiro, em plenário geral descentralizado os trabalhadores rejeitaram o conteúdo do acto de gestão e optaram por "lutar para fazer valer os seus legítimos e justos interesses". Os trabalhadores da TST reivindicam também o fim "imediato de todas as violações" aos seus direitos consagrados no acordo-empresa, exigindo que os "direitos adquiridos pelos trabalhadores através de práticas já existentes há muitos anos na empresa e sempre escrupulosamente respeitados pelas sucessivas Administrações" sejam respeitados.
O aumento das horas de trabalho com redução "simultânea" dos salários é outra das queixas apresentadas pelos trabalhadores. O sindicato reivindica ainda a passagem "imediata" dos contratados a prazo a efectivos.
Cantinho do Emprego
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